Estes números, revelados pelo estudo "Necessidades de Professores: défice ou ineficiência na gestão da oferta educativa", indiciam um problema na organização da rede escolar e na distribuição dos recursos humanos no ensino público.
Nos últimos dez anos, o ensino público perdeu cerca de 117.000 alunos, mas ganhou mais de 9.000 professores. Mesmo assim, a falta de professores continua a ser um tema recorrente. O estudo, realizado pelo ex-ministro da Educação David Justino e publicado pelo EDULOG, aponta que o problema não é apenas o número de professores, mas como são geridos.
A análise sugere que a atual organização da rede escolar contribui para um desequilíbrio na alocação de professores, levando a horários incompletos e a uma distribuição ineficiente de recursos. Em resposta, o estudo recomenda:
Com um melhor planeamento, seria possível otimizar os recursos disponíveis e melhorar a qualidade do ensino.
No KUBO, acreditamos que a eficiência na gestão do ensino tem um impacto direto na aprendizagem dos alunos, e é por isso que, diariamente, prestamos a máxima atenção a estas questões.
Fonte: Notícias ao Minuto